quarta-feira, 29 de maio de 2024

OS PERIGOS DO VÍCIO EM CELULAR E COMO EVITÁ-LO

Estamos vivendo tempos difíceis, onde a dependência e os vícios se tornaram comuns em nosso meio. É de se notar que, existe uma ênfase para este problema; porém o objeto de atenção a esse fato se prende ao cigarro/ tabagismo, a bebida/ alcoolismo e as drogas, de modo geral. Entretanto, existem campanhas populares, esforços públicos para se evitar tais vícios, pois já se entende, que há um perigo eminente em ignorar as pessoas que estão nesta dificuldade.

Será que este alerta não deve ser aplicado a outros tipos de "vício"? 

O desequilíbrio é um problema intrínseco do ser humano; que torna qualquer coisa em excesso, prejudicial. Seja por vias físicas, mentais ou espirituais; os vícios, que oriundam da falta de controle ou limites frente a algo, se torna uma arma contra si próprio. Dentro disso, alertamos sobre os "smartphones", que a cada ano estão nas mãos de pessoas mais jovens.

"Nomofobia" é mais comum do que parece, já que a geração Z (pessoas que nasceram entre 1995 e 2009) são nativos digitais. Apesar de muitos olharem com bons olhos, essa facilidade que os novos "usuários" possuem; a educação para utilização desses recursos não acompanhou a proeminência do desenvolvimento tecnológico nas duas últimas décadas. 

Isso signifca que, principalmente está faixa etária, possuí extrema dificuldade na utilização das telas em momento hábil. Eles substituíram os walkmans, os vídeos games e as televisões; e somado ao advendo das redes sociais, sob mal administração, os dispositivos formaram o combo completo do medo e da ansiedade para aqueles que não os utilizam corriqueiramente. 

Logo, o impacto se tornou notório, já que não se deu uma devida atenção, principalmente nos núcleos de ensino infantil e fundamental, de como se deve utilizar os recursos digitais com "sabedoria". Atualmente, cabe a todos nós; pais e professores tratar o vício em celular como algo degradante ao ser humano e a sociedade que ele mesmo pertence.

Uma reeducação digital é necessária, não a sua exclusão. É possível fazer isso com programas internos dentro de instituições basilares, como: escolas, igrejas e os lares; sabendo que a exposição sem filtros pode causar problemas ainda maiores no futuro. O grande ponto é aplicar iniciativas de precaução aos que ainda não fazem "parte da estatística", a geração Alpha (pessoas que nasceram a partir de 2010); e depois, concomitantemente, ajudar aqueles qu são dependentes "virtuais". 
 
Por: Jefferson de Melo
06 de Junho de 2021. 

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