quarta-feira, 6 de abril de 2022

A ÚNICA CERTEZA

(In memoriam à Severino Firmino da Silva, 87)

Na última semana comentamos sobre a importância de refletir sobre a vida, e questionamos, "como, então, viveremos?" em meio a realidade de pestilência e guerras. 

No meio das dúvidas, temos uma única certeza: A morte! E uma forte sentença: "Quem perder a sua vida por amor a mim, acha-la-a".

O fato é que não sabemos lidar com as perdas, ficamos desajustados, mesmo que ela venha por vias "naturais"; com esperança que a redenção em Cristo nos trás. 

Ouvi algumas vezes, neste período turbulento da história da humanidade: "A vontade de Deus é boa, perfeita e agradável", porém, mesmo com tal verdade Implícita, precisamos do luto!

Conforto? vem quando ouvimos o pastor daquele que partiu não apenas a dizer: "... Ele está em um lugar melhor (e versos bíblicos)", mas, "Se formos apenas 10% do que este homem foi ..." O homem virtuoso de Aristóteles não se compara com o cidadão do céu, que pode ser imitado, por muito imitar Jesus. 

Este foi meu avô, do qual não fui tão próximo. Mas, muito do que sou, devo ao seu legado.

No reunir da família, fica claro os vestígios de quem terminou a carreira e guardou a fé, na modalidade excelência. Parafraseando uma prima: Em todos aspectos, exemplo dos fiéis. 

Homem sábio, de oração e poucas palavras; que excerceu o que chamo de ministério anti-holofote. Está é a maior herança que alguém pode deixar; QUANDO AS PALAVRAS TEMPO, CHORO, GRATIDÃO, SAUDADE E SILÊNCIO NÃO TRADUZ A DOR.

Por: Jefferson de Melo.

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