Começamos a semana com notícias espantosas em relação ao contexto internacional. Qualquer pessoa, com o mínimo de empatia e consciência, se assustou com tamanho temor e tremor de um povo.
Após ver algumas cenas e imagens, ler textos em alguns veículos de comunicação, o conteúdo tornou-se vivo em minha memória. Porém, infelizmente, vida ao terror.
O medo precede a loucura; e nesse caos, os extremistas sorriem e acenam. Como numa valsa, cadencia e acelera seus ataques; e se utilizam da fragilidade humana para abusar os mais vulneráveis em nome do seu "fundamentalismo".
O tema da pandemia se ofuscou, pois ainda não conseguimos lidar com a brutalidade.
Logo, como diz uma música da Banda Rosa de Saron:
"É preciso ser a voz dos que nunca puderam falar,
a voz que não se quer calar.
Um inocente cai e nossa alma fica manchada de rubro".
Se as pessoas não conseguem se defender, (sendo abusadas, ofendidas, agredidas) é preciso falar, ser voz, retificar. O silêncio consente com o terror, logo, após entender a situação, e verificar que os pilares básicos dos direitos humanos foram ofendidos, denuncie!
Entretanto, aqui, não ficarei nos desdobramentos políticos, mas sim em nosso extremismo pessoal, às vezes inconsciente, das pequenas coisas, que se torna um alerta, para que o terreno fértil da mentalidade "califado" não se torne ideia para defesa de qualquer bandeira que seja.
Então, estou sendo voz aqui. Escute! Atitudes, como: Desrespeitar o próximo, gritar com o seu semelhante e agredir o mais frágil são ações que partem de um conjunto de práticas incabíveis. Porém, elas, muitas das vezes, não são repudiadas, como em algumas escolas por exemplo.
Sendo bem sintético, urgentemente, é preciso ser voz! E isso significa, parar, pensar, e antes de julgar, observar o caminho que estamos seguindo.
Por: Jefferson de Melo.
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