segunda-feira, 7 de setembro de 2020

T09 20 - Pátria, amada, Brasil.

Há alguns anos atrás, tínhamos um gosto peculiar por bandeiras, países e nações. Gostávamos de associar as cores e listras com o nome e continente em questão, era aquele sonho de um dia peregrinar por aí e abandonar esse país aqui se revelando, já que em pensamento reclamávamos da nossa falta de sorte, a de nascer no "terceiro mundo".  

Cantei em muitas quartas feiras, com a mão no peito o hino nacional; na maioria delas, sem entender uma só frase. Chegamos na adolescência e o sonho continuou, mas sem o apreço pelas bandeiras; talvez apenas pela mentalidade importada da parte norte da América, e com uma grande rejeição à "terra dourada". 

Mas no marco dos "quase" 200 anos de nossa independência, trago um pouco do como a minha mentalidade sobre a terra de vera cruz se renovou. Gostaríamos de contar o enredo que trouxe a frase, “independência ou morte!", porém iremos apenas compartilhar as memórias e perspectivas de um filho deste solo. 

As aflições que a nação brasileira sofreu são irreparáveis; foram exploração, escravidão, corrupção, etc. Poderíamos ficar dias neste panorama histórico, que durou, e que por incrível que pareça, ainda vagamente, dura por aqui. Entretanto, ficaremos apenas nos assuntos que envolvem a nossa área de atuação, a educação. 

Mas antes, o desfecho da história do jovem sonhador; já que ele enfim acordou.

Percebemos que por aí a fora resumem a nossa cultura, muito rica e miscigenada em "Samba, Carnaval e Futebol". Era desse país que não queria participar, e das futilidades que mancham a nossa bandeira que gostaria de fugir e correr. Apesar do samba ser um ritmo interessante e complexo, e o futebol ter um lugar no coração do brasileiro, não se pode resumir todo um país nisso, pensavamos. 

Então, chegamos a ver pessoas indo para as ruas por centavos, derrubando mandatos e não aceitando mais ideologias específicas. (Estás coisas não se relacionam entre si necessariamente) 

Minha geração começou a atuar; "o gigante acordou" era o slogan; mas a verdade é que no mercado de trabalho e nas faculdades ganhavamos espaço, mesmo com as mentes conflituosas, e em constante mudança.

A maioria das histórias que ouvi sobre o Brasil, desde o seu descobrimento era parte, e não o todo. Choque! Por perceber que durante séculos não existiu um plano educacional e produção científica, terreno para o desenvolvimento de qualquer país; éramos muito dependentes. 

Lembra do padre Manoel de Nóbrega? Ele tinha em mente um diálogo entre a língua portuguesa e o Tupi; mas infelizmente não se perpetuou a sua ideia. Mas, aprendemos isso? Dificilmente, em geral a apenas sermos críticos, e mais críticos; de sabe lá o que às vezes. 

Então, o jovem resolveu participar dos seus pensamentos, que mudavam a sua realidade. Sendo o principal deles: o Brasil, por incrível que pareça, tem jeito! 

Veja, não se deve espelhar no filme “Os Vingadores” aqui, e seu heroísmo destruidor; mas, nas formiguinhas, do filme “Vida de Insetos”; onde trabalham muito, e aos pouquinhos se mostra à sociedade mais organizada da Terra. 

Paramos de terceirizar o problema, e assumir que muitos deles são oriundos de nós mesmos. Não ignoramos o pessimismo, já dissemos que não dá para reparar os dados aqui; mas em meio a tudo isso dá para seguir, sendo realista, conosco primeiramente, e depois otimista com a geração dos millenials. Essa galera está sendo orientada pela nossa geração, logo, aumenta muito a importância da nossa atenção. 

Educação deveria ser tema para toda hora, e não só para o prédio escola, então conversamos sobre isso, é somente a partir dela que começamos um renovo ou inovação, que muitas vezes você reclama faltar.

Não tem como fugir. Antes do dinheiro, antes das construções, antes de se ter a cura para doenças, cuidados com o ambiente, antes de se ter um discurso; deve se ter educação, esta, que se fundamenta numa grande nação, é nela que se propicia a restauração, e não o contrário. 

Resolvemos a poucos anos participar, a acreditar que somos devedores aos brasileiros. 

Cito abaixo os três primeiros itens do terceiro artigo de nossa Constituição Federal, no desejo que você trabalhe e estude em amor a essa nação, para a promoção de tais itens, e que por mais que tenhamos nossos grandes defeitos, pois fazemos parte do meio, este país nos abraçou, fazendo um dia "chorarmos", mas também por tantos outros se "alegrarmos". Aqui, somos livres, não há censura. Somos um estado democrático, laico e como diz o poeta: "... abençoado por Deus, e bonito por natureza".

I - Construir uma sociedade livre, justa e solidária;

II - Garantir o desenvolvimento nacional;

III - Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.


Por: Jefferson de Melo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário