Início de ano é momento de planejamento, cronogramas e planilhas. Sim, sentamos, e mesmo inconscientes fazemos projeções de alcance; a curto, médio e longo prazo. Calculamos o como, e escrevemos os objetivos do até onde podemos chegar.
As áreas são diversas; educacional-profissional e sentimental-emocional são ao menos algumas que sempre estão presentes. Ambos impactam os nossos melhores planos, de modo positivo ou negativo, dependendo sempre da nossa mente e do coração.
Todas as pautas ou anseios vem dessas duas, mente e coração. Lembrando que uma não vive sem a outra, assim como razão e emoção, que não se opõem; mas complementam.
"Que possamos renovar o intelecto e expor os nossos desejos e paixões".
Porém, nos vem logo a questão sobre dependência. Se minhas vontades para este ano são sustentadas pela minha mente e coração, o que ou quem sustentam ambos? E ainda por extensão, de onde elas se originam? Difícil. O silêncio é uma boa resposta. Aprendemos a remoer as dúvidas nossas de cada dia, do que engolir a seco e trazer respostas clichês. Então olho para a cruz; veja! Não? O madeiro! Lembra dessa imagem? Somente lá encontro a conclusão a respeito de quem nos sustenta.
Não entendi? Pois
bem; o homem que dividiu a história é o mesmo que mantêm as mentes e
corações, desde o primeiro suspiro. A
cruz foi um processo, mas não é progresso. Jesus ressurgiu! E isso revela o
ser Deus. Tanto cordeiro, mas também leão.
Mas, se ele
não está morto, como filósofos afirmaram aos anos, onde ele está?
Maravilhoso rei dos reis, que sustenta os pensamentos e anseios, cadê você?
Como as perguntas nos aguçam, mas as respostas
mesmo verdadeiras por muito nos ofendem.
Revertendo o
problema, sem Cristo, onde estaria nossa mente e coração? Sem Ele algo
ocuparia o seu lugar sagrado, nós mesmos provavelmente seríamos os vossos deuses. A nova questão seria, onde estou? E
estando ainda por aqui querendo apenas me satisfazer, ignorando a cruz ou a
barganhando, seria possível que o meu coração e mente desse em algum momento o
famoso P.T. (Perda Total) sem a menor percepção.
Parte II
Vamos
responder olhando de modo espiritual a partir daqui, com piedade e graça.
Para começar, é preciso reforçar a existência e atuação do Messias, antes de refletir onde exatamente o possa estar atualmente. Mas, vamos caminhar inicialmente por outra via; onde Jesus jamais estaria? Muitas músicas fazem perguntas retóricas e irrelevantes, pois na própria Bíblia há respostas claras.
Para começar, é preciso reforçar a existência e atuação do Messias, antes de refletir onde exatamente o possa estar atualmente. Mas, vamos caminhar inicialmente por outra via; onde Jesus jamais estaria? Muitas músicas fazem perguntas retóricas e irrelevantes, pois na própria Bíblia há respostas claras.
Mas, atente para a
principal afirmação: Ele não está numa cruz e nem morto, já que vive!
Esta é a nossa tese primordial. Ele vive!
Esta esplêndida verdade se encontra no cerne dos evangelhos, e é o que sustenta
toda a realidade bíblico-cristã.
“Ele não está aqui! Ressuscitou! Lembrem-se do que
lhes disse, quando ainda estava com vocês na Galiléia: É necessário que o Filho
do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, seja crucificado e
ressuscite no terceiro dia”. (Lucas 24.6-7, NVI)
Sem o entendimento de que isto foi apenas
possível pelo fato dEle ser o filho de Deus, atuando em propósito único com o
Pai na apresentação da cultura do Reino celeste; não será possível a compreensão
da sua presença aqui e agora. Não estou lhe subestimando, mas conhecimento no
sentido bíblico é envolvimento e relacionamento, e não um conjunto de
informações apenas cognitivas e intelectuais. Porém, saber sobre Ele nos faz seres
participantes até a sua vinda. Com isso em mente, e com o coração acalentado
vem o anseio por encontrá-lo.
Sabendo que o mestre vive, e onde jamais o
estaria, entramos numa busca por encontro; e para isso devemos saber onde essa
realidade pode desaguar. Então, onde Ele está?
Parte III
Pela nossa
fragilidade, pressa ao espaço-tempo (limites), vamos considerar apenas alguns
ambientes, já que estamos diante da onipresença da segunda pessoa da trindade.
a. Ele está em seu Trono.
“Esse poder ele exerceu em Cristo, ressuscitando-o dos
mortos e fazendo-o assentar-se à sua direita, nas regiões celestiais, muito
acima de todo governo e autoridade, poder e domínio, e de todo nome que se
possa mencionar, não apenas nesta era, mas também na que há de vir”. (Efésios
1.20-21, NVI)
Ingenuidade nossa é achar que o salvador
do mundo está por aí, desnorteado em qualquer esquina; desprezo pela sua
santidade, isto seria. Logo, Ele está em seu santo Trono, e só em saber disso deveríamos
nos colocar em nosso lugar, em temor e tremor, medindo nossas ideias superficiais
a seu respeito. Então, podemos nos prostrar ao filho unigênito do Pai, ‘apenas’
pela sua soberania e intermediação por nós, falhos pecadores.
b. Ele
está em vocês.
“Certa vez, tendo
sido interrogado pelos fariseus sobre quando viria o Reino de Deus, Jesus
respondeu: O Reino de Deus não vem de modo visível, nem
se dirá: ‘Aqui está ele’, ou ‘Lá está’; porque o Reino de Deus está entre
vocês". (Lucas.17.20-21, NVI)
Nós somos a igreja, e esta tem sido a
dificuldade dos discípulos atuais. Pois, se o reino do Pai está em nós, o verbo
está em nós. Ele está nos regenerando, pois é o cabeça da igreja; à organização
que não caminha por vista, mas segundo as palavras de Jesus. Então, será que Ele está nos templos? Creio
que o príncipe da paz só estará nas reuniões coletivas se ele estiver em seus
amigos. Ok? A igreja é orgânica, e expressa o divino.
c. Ele está nas ruas.
"O Rei
responderá: ‘Digo-lhes a verdade: o que vocês fizeram a algum dos meus menores
irmãos, a mim o fizeram”. (Mateus 25.40, NVI)
Toda sua autoridade, aqui na terra, esteve
no servir, era ali que a palavra tornava vida. Quero dizer que a atuação (serviço)
das palavras expressas nos evangelhos é onde Jesus mais se presencia. Não é
apenas boas ações; é o fundamento de trazer à tona a glória. Pensar nos menos
favorecidos e assumir a responsabilidade é promover a presença do salvador onde
for. Ir para as ruas significa sair do conforto e encontrar pobres, crianças,
viúvas e estrangeiros no mínimo; e mais que isso, fazer algo que sacie tanto
as questões da mente, quanto os afagos do coração, na mesma medida. Ali, de
fato, o senhor estará.
Agora que você sabe onde ele está pode
encontrá-lo, simples, sem intermediários, mas até no seu quarto, em uma prece;
ou lá fora na beleza e em verdade. O que ainda espera?
Por: Jefferson de Melo.
Que lindo!
ResponderExcluirNosso Rei (Jesus) está presente em todos os lugures.
Amén. A sua presença é real, e isso nos alegra. Que possamos a cada dia encontrá-lo. Deus abençoe.
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