sábado, 18 de janeiro de 2020

TEx 20 - Por traz da Tirania.

Alguns regimes totalitários que os últimos séculos providenciaram obteve líderes que tinham de modo definitivo seus fundamentos (em mente) e a suas paixões (coração). Nesses homens a busca e a baixa por um modelo intocável de sociedade.


Trago alguns nomes conhecidos, os rostos que aparecem na TV e nos livros. Adolf Hitler, Josef Stalin, Saddam Hussein, Benito Mussolini e Kim Jong-un. Logo retornaremos a essas personalidades, mas não iremos nos aprofundar em suas particularidades.  


No entanto, o mundo moderno tem desconsiderado estes por desconhecê-los, deixando raso discussões políticas a todo momento. Resgatar estes perigosos modelos e referência é uma forma de te avisar: “Não há nada de novo debaixo do Sol.” Não estou valorizando seus trabalhos, estes mesmos foram responsáveis pela morte de milhões em nome de bandeiras que não importam aqui descrever. Mas se fosse para fazer um memorando, descreveria sobre Nelson Mandela e Martin Luther King sem dúvidas.


Porém, para pessoas de solução se destacar seres problemáticos devem causar, e hoje por muito influenciar. Vamos entender isso. Só há solução e restauração para problemas a algo que foi quebrado. Crítica ao problema não é sugestão de solução, mas aumento do problema. Solução é a busca por resolução, mesmo que ainda parcial e com tensão.


O ponto é que o problema citado não são as personalidades, retomando; pois poderiam ser outros nomes e figuras. A raiz, a gene são os ideais; e mais uma vez, o que está na mente e coração dos homens, pois uma andorinha não faz verão. Os homens como um todo são maus, e possuem potencial a coisas horríveis, mesmo sem seguidores fiéis.


Portanto, a propaganda é a alma do negócio, e os “marqueteiros” sabem do que estou falando; basta criar a ideia, colocar um rosto a marca e voilá, pessoas são influenciadas a militar sobre isso, ou ignorar a ponto de serem indiferentes ao progresso e ascensão. Não foram os homens dos grandes discursos que fundaram sozinhos os seus partidos, bandeiras e gritos. Os projetos de vida ao "seu povo" são definidos por uma filosofia customizada por um conjunto (único as vezes) de pessoas que acreditam ou não em algo; que na maioria desconhecemos, mas estas decidem por todos. Sempre.


Este conjunto sem rosto, chamado de ninguém, vive entre nós, e pauta a cultura. Não são os que gritam ou expõem, esses são os outdoors, tais cumprem um grande papel por expressão, mas é dos intelectuais ou aspirantes a tal que estou falando aqui; exemplos do anônimo se encontra em escritores, compositores e formadores de opinião, ou aquilo que é chamado de clássicos.

 

O que parece ser às vezes é, mas é por trás, nos bastidores do espetáculo, que a maquiagem mascara, o colorido é falso e o olhar no espelho é colocado, tudo antes de subir ao palco. As cortinas escondem os verdadeiros nomes, pois apenas um é evidenciado, nunca o coletivo, parece até pensado isso, pois se um tirano cair, a ideia ainda pode em outro ou em ‘mim’ sorrir.


Por: Jefferson de Melo.


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