Se as nossas vidas são linhas melódicas? Disso não tenho dúvidas. Mas uma hora
ou outra ela ecoa fora da tonalidade.
1. Ponto é, quem dá a tonalidade?
Na música há o conceito de escalas, o que em tese são notas (frequências) que possuem uma ordenação. A escala maior natural, conhecida de todos (Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó) possui distância de um som para outro; os chamados intervalos. Quando não se alcança estes mesmos temos o fenômeno da desafinação. (Veja exemplos)
Mas só há desafinação se soubermos o tom. Como andam as melodias da vida? Depende!
Mas a canção possui ritmo (pulso), e por mais que não notemos há uma métrica que rege a colocação e momento de cada som; não é aleatório, por acaso ou sem querer; mas proposital. Nós sentimos, sentimos o periódico das pausas de silêncio também, pois estas são tão importantes quanto os picos de volume que ousamos em aplaudir.
2. E o compasso da nossa vida? Está simples, composto ou um rolo, ao ponto de não dar para entender ?
Nic Billman me ensinou uma história.
Havia um leilão com objetos de grande valia, e homens prestes a adquirir em lances os tais. Então, num momento, um instrumento antigo (vintage) foi tomado à frente. Ele estava sujo, em mau uso e com cordas enferrujadas. Estranheza, que logo pela sua afeição fez com que ninguém o arrematasse, nenhum lance foi oferecido. Objeto totalmente desvalorizado. O apresentador do evento atônito foi aos bastidores e pediu paciência ao público; nervoso, não sabia o que fazer. Barulho e bochicho, até se chegar um senhor.
1. Ponto é, quem dá a tonalidade?
Na música há o conceito de escalas, o que em tese são notas (frequências) que possuem uma ordenação. A escala maior natural, conhecida de todos (Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó) possui distância de um som para outro; os chamados intervalos. Quando não se alcança estes mesmos temos o fenômeno da desafinação. (Veja exemplos)
Mas só há desafinação se soubermos o tom. Como andam as melodias da vida? Depende!
Mas a canção possui ritmo (pulso), e por mais que não notemos há uma métrica que rege a colocação e momento de cada som; não é aleatório, por acaso ou sem querer; mas proposital. Nós sentimos, sentimos o periódico das pausas de silêncio também, pois estas são tão importantes quanto os picos de volume que ousamos em aplaudir.
2. E o compasso da nossa vida? Está simples, composto ou um rolo, ao ponto de não dar para entender ?
Nic Billman me ensinou uma história.
Havia um leilão com objetos de grande valia, e homens prestes a adquirir em lances os tais. Então, num momento, um instrumento antigo (vintage) foi tomado à frente. Ele estava sujo, em mau uso e com cordas enferrujadas. Estranheza, que logo pela sua afeição fez com que ninguém o arrematasse, nenhum lance foi oferecido. Objeto totalmente desvalorizado. O apresentador do evento atônito foi aos bastidores e pediu paciência ao público; nervoso, não sabia o que fazer. Barulho e bochicho, até se chegar um senhor.
Ele pegou o
instrumento, e com carinho fez uma análise e verificou: É um violino! Atento a
madeira e ao ano de fabricação pegou o arco e ... uma canção entoou;
então lágrimas a plateia, (ele entendia de música) pois tomou em suas mãos
aquilo que até a pouco não tinha o menor valor, e em minutos emocionou todo o
lugar. Os corações foram tocados ao ponto de oferecer valores estupendos à primeira oferta.
Uma reviravolta com ritmo e melodia.
Quando o filho do homem que comprou o instrumento perguntou a seu pai o por que ele comprou depois do tocar daquele senhor; foi com um sorriso respondido: Filho, foi o toque do mestre. Nesta história, você sabe, somos os instrumentos necessitados em ser tocados pelo Mestre, a fim de soar a sua canção.
Uma reviravolta com ritmo e melodia.
Quando o filho do homem que comprou o instrumento perguntou a seu pai o por que ele comprou depois do tocar daquele senhor; foi com um sorriso respondido: Filho, foi o toque do mestre. Nesta história, você sabe, somos os instrumentos necessitados em ser tocados pelo Mestre, a fim de soar a sua canção.
3. Ele ecoa sua harmonia em nós, conseguimos ouvir para responder e participar?
É por causa da harmonia que a melodia faz sentido. Ela possibilita o campo harmônico para até possíveis improvisos (se necessário). A mesma combina os sons, determina o tom e propõe o pulsar. O tripé que condiciona a perfeição. Este estado de canção perfeita vem quando o noivo (Deus) se faz ouvido pela sua noiva (Igreja), e ela com um gesto solene se propõe a cantar em um dueto glorioso, dia e noite, sem cessar, a sua palavra.
"Pincéis saiam do estojo,
Observe em seu entorno,
Em nome do Rei, e do Reino.
Deixa o artista te usar,
Para pincelar, novas histórias,
Em nome do Rei, e do Reino".
Por: Jefferson de Melo.
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