quarta-feira, 11 de setembro de 2019

T05 2019: Tempo de qualidade com os amigos.

(Sugestão: Victória Melo)


Deve-se agradecer, simplesmente pelo fato de existir o senso de amizade. Pois, quem de maneira tão esplêndida inseriu em nosso coração humano a beleza desse maravilhoso relacionamento? Algo que não se sustenta por interesses pessoais, mas sim por serviço, em querer o bem do seu semelhante. Um provérbio antigo diz que até na angústia, a amizade gera irmandade; e nisso só posso concluir que: Os amigos são a nossa riqueza, e que as definições dissecam na imensidão do significado desta palavra.


A pouco entendi por um adolescente que o termo moderno parça traz a ideia daquele a quem compactuo de mesmas ideias, e que brother seria todo aquele que confirma as minhas soluções. Entretanto, o amigo não se enquadra em nenhuma dessas definições, pois este, se necessário, irá te confrontar, lhe mostrar a realidade existente e apontar para os trilhos. E se ele não souber onde os vagões passam? Será humildade, a fim de descobrir isso junto a você, ou aceitar os seus conselhos, caso você tenha alguma ideia sobre a próxima estação.


Amigos não apenas confortam um ao outro, mas afiam o rosto um do outro, eles se confrontam. De maneira espontânea forçam-se ao melhor do que já são. Entende? Se necessário sofreremos, mas também se reerguermos, pois aqui não há inveja ou soberba entre os envolvidos. Parece algo divino.


Observo. Estamos caminhando sobre o mesmo chão para se relacionar, e de uma maneira ou de outra teremos vínculos mais profundos com um, ou com outro. Se você não teve nenhuma tentativa de aproximação com alguém, peço que considere de maneira aberta a possibilidade, existem pessoas relacionais nessa sociedade ainda; permita ser uma delas, a experiência valerá a pena, dúvida? Coloque se a prova!


E agora que tenho um potencial best friend, como devo proceder? Será que matematizar e já partir para os muitos k que as redes sociais me aludem a obter? É uma oferta tentadora para o meu ego marqueteiro, concordo. Porém, ainda prefiro ficar com a qualidade como princípio, esta que demanda muito e é processual, nada moderada, mas é mesmo forjada. Há, atenção! Isto é presencial? Não necessariamente.


O fator primordial é o tempo, e ele aqui não é nada relativo. A partir dele se estabelece admiráveis histórias, que podem terminar sim em palanques e matrimônios, e até devem em alguns casos naturalmente acontecer, mas isso não é lei, por favor, e nem propósito como alguns libertinos se utilizam, atrelando o termo colorida, e lançando moda. O tempo que por si não é qualificado, deve com disposição ser utilizado para revelar algo bem maior que nós mesmos, assim como Davi e Jônatas fizeram. Veja, foram pessoas de contextos diferentes, assim como muitos de nós, mas que resolveram se unir e construir. Gaste e invista para que algo sólido seja gerado. 


Sem medo, com o coração aberto a ser ajudado e a ajudar, disponível a uma caminhada em família, com mais diálogos e menos monólogos. E se a razão se for? Ainda estaremos juntos aqui, buscando olhar como o mestre, lá no interior. Pois é aí, qualificando o tempo entre amigos-irmãos que a vida se tornará real, para ambos.



Por: Jefferson de Melo


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