Já ouviu falar de universos paralelos? Não quero me aprofundar no que seja exatamente isso, mas as múltiplas dimensões, pelo menos no campo da matemática, é mais normal do que se pode achar. Tratamentos algébricos encaram de maneira bem natural as ideias que se expandem até um tal de Rn.
Enfim, a unicidade universal já não é uma teoria tão 'firme' hoje em dia, muito menos o ponto de partida para alguns de nós. A teoria das Cordas, por exemplo, apresenta cerca de onze dimensões simultâneas, a fim de alocar a Física Clássica a Física Quântica, estabelecendo uma espécie de padrão de comportamento entre ambas. Para nós, não físicos teóricos, isto servirá como plataforma para entendermos o filme vencedor da melhor animação do ano. Se você gosta de HQ, Marvel e Stan Lee, irá se sentir à vontade, pois falaremos basicamente do Spider Man. Antes se aproxime das próximas frases: “Com grandes poderes, vem grandes responsabilidades”, “O tempo é relativo”. “Quando estarei pronto? Não sei, é um passo de fé”. São frases referências do personagem, que diz muito a respeito de um modo de vida.
Mas, atenção ao filme que tem o caos como centro narrativo; o descontrole, que aliás é o que queremos. Pois no enredo, os “aranhas” estão juntos apenas nesta condição. Não há apenas o Peter Parker, existem outras possíveis realidades, e respostas. E sem mais spoilers, aonde é que isso vai parar? A mensagem de que podemos ser qualquer coisa que queremos, relativiza qualquer tentativa de intencionalidade e propósito. Como no espaço, ou num lençol que se esterça em função do deslocamento de uma esfera maciça sobre ela.
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E Jesus nesta loucura toda? Ele tem a ver com a história, pois dependendo do observador ele é muitas vezes 'definido'. A interpretação a seu respeito é totalmente subjetiva em nossos dias, e isso causa muitas dificuldades para nós, como humanidade. Você pode ignorá-lo, e caminhar na linha de que ele nunca existiu, mas até as diversas áreas da ciência levam a sério a sua existência e importância. Seja os historiadores, sociólogos, filósofos, psicólogos, artistas, etc.
A meta narrativa não tem a ver com discussão de religiosos apenas. Tem a ver com alguém que ao longo da sua vida mudou o nosso percurso, por mais que você não considere. Prosseguindo. Você que o considera até aqui, saiba também que existe muito mais. Quando tratamos Jesus com uma 'cosmovisão personalizada', própria ou cantarolada por algum mestre no assunto, perdemos a sensibilidade de querer conhecê-lo por nós mesmos, perdemos respaldo do que é conhecimento pessoal.
Mais ainda nesse ponto, posso partir da minha resposta sobre o homem da “cruz”, e se todos fizermos isso teremos cerca de oito bilhões de possibilidades de Jesus. Por isso peço para que você se abra para o próprio se apresentar a você, ele pode ter diversos adjetivos e nomes, mas ainda é único. Se você for sensato aprenderá por meio de alguém, ouvirá por intermédio de expressões humanas sobre o homem dos milagres, vulnerável ao enfado de acrescentarem ou resumir os fatos voluntária e/ou involuntariamente, por mais que as pessoas sejam preparadas. Assim, o Jesus-verso se tornou menor, mas ainda é muito extenso e vago.
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“Apenas” 2.5 bilhões de pessoas não ouviram falar do príncipe da paz. É algo impressionante, mas o complementar que neste momento é preocupante. Os que já ouviram falar nem sempre o conhecem, ou se relacionam com a pessoa de Cristo. Se resumindo num nome, um cara legal, ou o apoio a um conjunto de respostas que tenho para defesa do meu grupo político/ religioso. Com tudo, o que fica é um apelo aqui; queira de fato conhecê- lo. Sua palavra (Bíblia) é comunicação (Oração) são mais que experiências, são a base para a Videira Verdadeira.
Por: Jefferson de Melo
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