sexta-feira, 13 de setembro de 2019

T 2018: Minha, nossa, esperança!

Chegamos na última sexta do ano, e carregada de insônia. Parece que ela quer atuação em todos os seus pontos. Mas quando se tem este dia semanal, penso não saber de fato no que me basear, veja:

1. No aguardo das 18h e início do Shabbat Shalom.

Tradição do dia santificado judaico, versificando o domingo Cristão.

2. No aguardo das 18h e início da Happy Hour.

Hora feliz; pois um ciclo produtivo se findou e festejar é mais que necessário.


Assim começa o FDS (Final de Semana) para boa parte das pessoas, e talvez as nossas.

Não surpreende que os momentos citados sejam possíveis rupturas do processo retilíneo de algum trabalho feito para um terceiro e/ ou para nós mesmos, a fim de se ater ao nosso sustento. No mais, os pontos 1 e 2 são os modos de opção de quem irei agradecer o que reconheço por “graça comum” ou bondade. Seguindo o campo lógico:

1. Busca o divino

2. Busca o próprio eu

O como e onde estes pensamentos conscientes e inconscientes irão se encadear e nos levar eu não sei, mas como os antigos já diziam, o sacro e profano tendem a tensão, bem lá no interior.

Minha esperança é que em meio a estes adereços nós possamos encontrar significado. Pois este é o anseio humano, saindo e entrando ano. Cansado e perdendo o sono.

Sabendo que nem a teoria mais elegante irá nos preencher (fazer amado) e esclarecer (fazer justificado) a nossa real situação de gigantes pontos de interrogação, no profundo quântico de nós. Em meio a isso a questão clássica. E então, como vamos viver?

Lendo “O Verdadeiro Evangelho” de Paul Washer tive abalada minhas frases de marketing, que procurava ligar os pontos 1 e 2, que partia de mim para mim mesmo, uma reta “infinita” de possíveis expectativas; mas tive aterrissada cada viajada. Um dos capítulos destrói tudo, atentando ao primeiro e único passo para a Cruz, a colocação em meu devido lugar, ao de “mero pecador” (Rm 7.24), que de tantas maneiras tolas discursamos, e na praticidade longínquos estamos, pois não entendemos a maior das belezas que a salvação por meio de Cristo nos causou, o sofrimento do inocente pelos indecentes.

Ouvi tão pouco sobre isso que pareceu que nunca tinha lido a Bíblia, e não conhecia a sua mensagem central. Visto apenas o sofrimento físico dos filmes, e não de todo cenário. Deus derramando sua taça de ira (Justiça), e Cristo como expiação sendo esmagado pelo Pai (Amor) foi algo tão forte ao ler que meus olhos lacrimejaram. Pensando nas vezes que com orgulho cantei sobre isso em vez de se prostrar e chorar em perdão pela minha insuficiência, e daí sim advir a chamada “beleza”.

O Amor que não nega a Justiça, nem vide verso é um barulho que atiça a minha, a nossa, esperança, pois só entendemos em parte ainda todas estas coisas (I Co 13.12). Enfim, que possamos estar atentos, e com o coração acalentado para aquele grande dia. Pois ...

”Nossa esperança é sua vinda 

O Rei dos reis vem nos buscar; 

Nós aguardamos, Jesus, ainda, 

Té a luz da manhã raiar”. (Harpa 300)

 

Por: Jefferson de Melo

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