sexta-feira, 8 de abril de 2022

A TORCIDA ENTRA EM CAMPO?

(Resumo da grande final do Paulistão 2022) 

Por ser um assíduo fã de futebol, e torcedor de um dos times envolvidos no último jogo, minha análise pode acarretar fortes emoções ao longo do argumento.

Apesar das táticas serem decididas pelos técnicos, observadas pelos especialistas e aplicadas pelos jogadores de cada time, penso em um fator preponderante pelos dois resultados dessa semana: [3x1] [4x0].

Antes, uma simples comparação, com a final que envolvia os mesmos times ano passado, tivemos tais resultados: [0x0] [2x0]. Sem público presencial. 

Não são apenas mais gols feitos, mas a intensidade nos jogos; já que a torcida incorpora uma narrativa. O fator preponderante não somente torce, como um telespectador em um concerto, mas participa do espetáculo.

Não à toa, o ator principal são todos os torcedores - eles fazem os seus times. Os atletas os reconhecem, pois discursam sobre a "energia" dos "jogadores de fora". Penso dizer, que isso não é "mística" alguma, já que a torcida não só entra em campo, ela vence títulos. 

Por: Jefferson de Melo.

quarta-feira, 6 de abril de 2022

A ÚNICA CERTEZA

(In memoriam à Severino Firmino da Silva, 87)

Na última semana comentamos sobre a importância de refletir sobre a vida, e questionamos, "como, então, viveremos?" em meio a realidade de pestilência e guerras. 

No meio das dúvidas, temos uma única certeza: A morte! E uma forte sentença: "Quem perder a sua vida por amor a mim, acha-la-a".

O fato é que não sabemos lidar com as perdas, ficamos desajustados, mesmo que ela venha por vias "naturais"; com esperança que a redenção em Cristo nos trás. 

Ouvi algumas vezes, neste período turbulento da história da humanidade: "A vontade de Deus é boa, perfeita e agradável", porém, mesmo com tal verdade Implícita, precisamos do luto!

Conforto? vem quando ouvimos o pastor daquele que partiu não apenas a dizer: "... Ele está em um lugar melhor (e versos bíblicos)", mas, "Se formos apenas 10% do que este homem foi ..." O homem virtuoso de Aristóteles não se compara com o cidadão do céu, que pode ser imitado, por muito imitar Jesus. 

Este foi meu avô, do qual não fui tão próximo. Mas, muito do que sou, devo ao seu legado.

No reunir da família, fica claro os vestígios de quem terminou a carreira e guardou a fé, na modalidade excelência. Parafraseando uma prima: Em todos aspectos, exemplo dos fiéis. 

Homem sábio, de oração e poucas palavras; que excerceu o que chamo de ministério anti-holofote. Está é a maior herança que alguém pode deixar; QUANDO AS PALAVRAS TEMPO, CHORO, GRATIDÃO, SAUDADE E SILÊNCIO NÃO TRADUZ A DOR.

Por: Jefferson de Melo.